Os auxiliares de processo são produtos que quando utilizados melhoram as características do processo, sem afetar significativamente as propriedades físicas. As matérias-primas, como cargas utilizadas na formulação alteram as características do composto, como viscosidade, os auxiliares são utilizados para melhorar a incorporação destas cargas, melhorando a processabilidade e produtividade do artefato.
Quando utilizados em excesso podem ocasionar falhas no artefato como marcas de emenda, manchas na superfície, afetam a adesão e sujidade no molde.
Os Auxiliares podem vir a afetar a curva reométrica, pois ele melhora a incorporação dos ativadores e aceleradores. Os auxiliares são divididos em Peptizantes, Dispersantes, Auxiliares de Fluxo e Homogenizadores.
Peptizantes Quimicos reduzem a viscosidade do polímero por quebra de Ligações Químicas da cadeia e Peptizantes Físicos reduzem a viscosidade do polímero por Lubrificação Interna. Os Peptizantes são utilizados especificamente em Borracha Natural (NR) e devem ser adicionados no início do processo de mastigação da borracha.
Dispersantes melhoram a incorporação das cargas e materiais sólidos, reduzem o ciclo de mistura e podem agir nas etapas posteriores do processo.
Agentes de Fluxo sua função principal é a redução do atrito entre o composto e o molde melhorando assim a fluidez, como função secundária auxilia a incorporação das cargas, melhorando a dispersão, não deve ocasionar sujidade no molde e auxiliam na desmoldagem durante o processo de vulcanização. Homogenizadores são utilizados para melhorar a mistura dos compostos que possuem diferentes polímeros, compatibilizando elastômeros de diferentes polaridades, reduzem o consumo de energia e tempo de processo de mistura.
A escolha de cada auxiliar deve seguir critérios para que tenhamos compostos bem homogêneos. Usar Auxiliares específicos para cada tipo de elastômero e processos de mistura e vulcanização.

Cada vez mais, o mercado industrial vem exigindo propriedades especiais em compostos de borracha. Vamos abaixo
falar de uma delas: Materiais Anti-Chamas.
Quando falamos em anti-chamas existem algumas regras a serem seguidas, conforme a norma estabelecida VL94-
1503795, onde temos alguns exemplos.
Para que isso aconteça com o composto formulado, são utilizadas aditivos anti-chamas. Sua função é inibir e eliminar
uma possível propagação do fogo.
Quando uma peça está exposta a temperaturas elevadas ou a corrente elétrica, geram fatores que somada a
Flamabilidade de boa parte dos polímeros podem apresentar resultados indesejáveis.
Existem aditivos halogenados e não halogenados.
Quando algo se queima ou se decompõe termicamente há dois tipos de resíduos. O gás que gera a chama, e uma
parte solida carbonizada.
Quando criamos um composto que não queima, o objetivo é gerar a maior quantidade de resíduo Carbonizado, o
que significa menos chama e menos gases químicos voláteis sendo liberados na atmosfera.
Os principais Anti-Chamas halogenados são:
Bromados e os clorados. Sendo mais utilizados na indústria
Oxido de Decabromo
Trióxido de Antimônio
Quimicos que causam um efeito de sinergia, aumentando o poder de retardância.
Produtos livres de halogênios: Alumina Hidratada, Hidróxido de Magnésio, Composto Fosforado e o Cianato de
melanina.
Os retardantes fosforado possuem mecanismos com atuações diferentes dos halogenados, liberando átomos de
hidrogênio, que reagem com radicais livres que aumentam sua combustão reduzindo sua disponibilidade de queima,
formando no processo moléculas de BLZ-C14-HBR.HCL.